12.02.2009

- Mãe... Mamãe.. – ela chamou durante a noite, agora dor de cabeça só aumentara, os pais estavam no outro quarto e sem forças pra gritar ela sentia que iria acontecer algo muito ruim, seu corpo não obedecia os seus comandos e sua cabeça parecia estar queimando, ela não conseguia dormir.
- Mary, você está bem? – Emilly preocupou se, a filha dissera no carro que estava com dor de cabeça, agora não se movia e seu corpo estava em febre alta..
- Acho que vou chamar um médico – Jhonn pegou as chaves e foi ate o posto mais próximo, voltou com Camille e Leopold, os médicos da família.
Leopold mediu a temperatura da menina, e como uma cara de quem não estava satisfeito pediu a Camille para que trouxesse algumas toalhas mornas banhadas em óleos naturais e alguns comprimidos, e os quatro foram para a sala principal para conversarem a sós a situação.
O médico disse que aquilo era raro de acontecer, pois não havia nenhum sinal de doença na menina, “É perfeitamente saudável disse” e também disse que seria bom Mary Anne ficar em observação pelos próximos três dias.
Logo depois da saída dos médicos, Emy entrou ao quarto de sua filha, que tinha aparência normal e dormia tranquilamente, tentou por um momento entender o que tinha acontecido com Mary em meio dessas ultimas 5 horas, mais a resposta pra essa pergunta nunca foi devidamente esclarecida.
O dia amanheceu, mais ensolarado do que de costume, as nove da manhã todos já estavam acordados na casa, exceto por Mary Anne que continuava deitada em sua cama, e por mais estranho que pareça a menina ficou deitada até as vinte horas.
Há essa altura Leopold já havia retornado a casa para conferir a saúde da criança, disse aos pais da menina que estava tudo bem, ela só dormira tanto por que estava tomada pelos remédios, e que mais tarde acordaria.
Os pais concordaram em esperar e o medico insistiu que se houvesse qual quer coisa fora do comum com a criança uma simples ligação bastaria.



SPOILER


• Capítulo Dois •


Quando acordou Mary Anne se sentiu estranha.
O corpo dela não era o mesmo sentia, a mente dela não era a mesma, e sem duvida nenhuma a sensação também não era a mesma.
Como quem não se reconhece a pequena estendeu as suas próprias mãos e as encarou, e ainda não se convencendo do resultado obtido a menina se desenrolou das cobertas e olhou seu corpo, com a pressa do coelho branco de Alice , ela se levantou correu através do corredor ate chegar no espelho do banheiro.
Ela encarou.

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